À vida o poeta dedica o seu poema
Ao poeta a vida oferece-lhe o viver
Juntos rodam a fita do cinema
De mãos dadas amam até morrer
Ao poeta o poema abre o horizonte
Ao poema o poeta dá sentimento
Juntos bebem da mesma fonte
Da inspiração fazem o momento
À solidão o poeta desperta a memória
O poeta na solidão recorda o passado
Juntos na fama escrevem a historia
Do romance a dois criam angustiado
Ao poeta o silêncio dá tranquilidade
No silêncio o poeta escreve poesia
Juntos na paz sentem a saudade
De ouvir no silêncio a melodia
Um refugio de Henrique Jorge Peixoto...Todos os poemas publicados estão sujeitos a direitos de autor.
sábado, 11 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Sê tudo...
Sê tu, promulga a tua existência
Procura o que encontras no meio
Acha o que procuras na demência
O holocausto claro, reside cheio
Sê claro, no domínio da sabedoria
Na tempestade interior da memória
Adormecida deixada só, à rebelia
Incapaz acordar, nada, tarde inglória
Sê nada, imaginar nada em nada
Pensar nada, suspender respiração
Vazio envolve nada, aura enevoada
Nada representa tudo, imaginação
Sê tudo, a duvida será nunca duvidosa
Quando na duvida o todo é mudo
Ouvir do interior a voz desastrosa
Certeza no eterno e sempre, sê tudo
Procura o que encontras no meio
Acha o que procuras na demência
O holocausto claro, reside cheio
Sê claro, no domínio da sabedoria
Na tempestade interior da memória
Adormecida deixada só, à rebelia
Incapaz acordar, nada, tarde inglória
Sê nada, imaginar nada em nada
Pensar nada, suspender respiração
Vazio envolve nada, aura enevoada
Nada representa tudo, imaginação
Sê tudo, a duvida será nunca duvidosa
Quando na duvida o todo é mudo
Ouvir do interior a voz desastrosa
Certeza no eterno e sempre, sê tudo
sábado, 13 de novembro de 2010
Sou
Sou o que sou porque sou
Quando sou o que sou não sei
Sempre sou o que sou quando vou
Vou quando sou, logo serei
Sou o que sou mas em busca
Do eu que procura o que sou
Sou o eu do ser à cusca
Do ser do eu que amou
Amei quando fui o que sou
Amo o que sou e criei
Ao ser o que sou não dou
Tudo do que sou amarei
Penso que sou o que sou agora
Acordo quando sou mas em vão
Sou o que fui algures outrora
Afinal sou ou não sou, eis a questão!!!
Quando sou o que sou não sei
Sempre sou o que sou quando vou
Vou quando sou, logo serei
Sou o que sou mas em busca
Do eu que procura o que sou
Sou o eu do ser à cusca
Do ser do eu que amou
Amei quando fui o que sou
Amo o que sou e criei
Ao ser o que sou não dou
Tudo do que sou amarei
Penso que sou o que sou agora
Acordo quando sou mas em vão
Sou o que fui algures outrora
Afinal sou ou não sou, eis a questão!!!
sábado, 30 de outubro de 2010
Jogo de palavras
Pedras rolam quadradas no tabuleiro
Num jogo de palavras, peças de xadrez
A preto e branco coragem de cavaleiro
Atacam devagar, mas seguras de lucidez
Jogo de palavras que surge a jogar
Em fila indiana ordenada em escrita
Resultado é, estratégia a combinar
No fim xeque-mate, acabou, cita
Jogo mental de conteúdo desprovido
Sinuoso, esbarra no preconceito
Na segurança do pensamento instituído
Sobrevive na passividade do sujeito
É um jogo de atitude em bandeira
Com postura dum rasgo a acenar
Convida, sentado às costas da cadeira
Jogo de palavras... então vamos jogar?
Num jogo de palavras, peças de xadrez
A preto e branco coragem de cavaleiro
Atacam devagar, mas seguras de lucidez
Jogo de palavras que surge a jogar
Em fila indiana ordenada em escrita
Resultado é, estratégia a combinar
No fim xeque-mate, acabou, cita
Jogo mental de conteúdo desprovido
Sinuoso, esbarra no preconceito
Na segurança do pensamento instituído
Sobrevive na passividade do sujeito
É um jogo de atitude em bandeira
Com postura dum rasgo a acenar
Convida, sentado às costas da cadeira
Jogo de palavras... então vamos jogar?
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Saber
Soneto cantado em fuga ignorante
Sentado à sombra sem ler ou pensar
Com experiência teoria é errante
Convencido por si, aprender a rimar
Linhas tortas alinhadas em prosa
De significado vários, nada perceber
Ao senso comum novo estatuto goza
Tentar inventar ao ler, sem saber
Poesia simples a balançar na confusão
Ganha sentido quando lida com alma
Aos mortais retira a lógica da razão
Quando na ignorância reina a calma
São histórias pobres contadas em verso
Que dominam mente vaga do sonhador
Governadas em delicado ambiente disperso
Expostas no museu, aguardam leitor
Sentado à sombra sem ler ou pensar
Com experiência teoria é errante
Convencido por si, aprender a rimar
Linhas tortas alinhadas em prosa
De significado vários, nada perceber
Ao senso comum novo estatuto goza
Tentar inventar ao ler, sem saber
Poesia simples a balançar na confusão
Ganha sentido quando lida com alma
Aos mortais retira a lógica da razão
Quando na ignorância reina a calma
São histórias pobres contadas em verso
Que dominam mente vaga do sonhador
Governadas em delicado ambiente disperso
Expostas no museu, aguardam leitor
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Cegueira
Neblina em meus olhos despidos
Mora cegueira cega ao não ver
Incapaz, enxerga sentimentos contidos
Escondidos, essência do ser ou não ser
Sopro o pó que paira invisível
No manto transparente amarrotado
Suspenso na retina o clic do fusível
Ilumina escuridão do dia ensonado
Oculto imaginação estendida na eira
À vista turva sem tipo de pudor
Regada a lágrimas secas à canteira
No regaço sinto tua, a luz sem cor
Hora, continuo adormecido e inerte
Em lotus, flor antiga e divina
Vivo na ilusão, ao ver desperte
Olhos cerrados doridos na neblina
Mora cegueira cega ao não ver
Incapaz, enxerga sentimentos contidos
Escondidos, essência do ser ou não ser
Sopro o pó que paira invisível
No manto transparente amarrotado
Suspenso na retina o clic do fusível
Ilumina escuridão do dia ensonado
Oculto imaginação estendida na eira
À vista turva sem tipo de pudor
Regada a lágrimas secas à canteira
No regaço sinto tua, a luz sem cor
Hora, continuo adormecido e inerte
Em lotus, flor antiga e divina
Vivo na ilusão, ao ver desperte
Olhos cerrados doridos na neblina
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Avó...
Comecei ainda pequeno
A ouvir minha avó
Histórias a pão de ló
Enrolado no monte de feno
Não sei se é vocação
Mas gosto de escrever
Histórias a valer
Em vias de extinção
Hoje... tenho o bicho
Que a avó transmitiu
Do sangue não saíu
Mas nem por isso é lixo
Assim, é chegado
Momento de homenagem
Para ti, esta mensagem
Avó... obrigado
A ouvir minha avó
Histórias a pão de ló
Enrolado no monte de feno
Não sei se é vocação
Mas gosto de escrever
Histórias a valer
Em vias de extinção
Hoje... tenho o bicho
Que a avó transmitiu
Do sangue não saíu
Mas nem por isso é lixo
Assim, é chegado
Momento de homenagem
Para ti, esta mensagem
Avó... obrigado
domingo, 29 de agosto de 2010
Somente...
Somente eu só
Na lua ao luar
Sem pena nem dó
De joelhos, rezar
Peço a ti perdão
Do nada que fiz
Sentido da oração
Somente a mim diz
A ti, minha bengala
De joelhos te adoro
Tua luz me embala
Somente te imploro
Olho tua grandeza
O poder de criação
Mundo em natureza
Somente na tua mão
Na lua ao luar
Sem pena nem dó
De joelhos, rezar
Peço a ti perdão
Do nada que fiz
Sentido da oração
Somente a mim diz
A ti, minha bengala
De joelhos te adoro
Tua luz me embala
Somente te imploro
Olho tua grandeza
O poder de criação
Mundo em natureza
Somente na tua mão
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Só por HOJE...
Eu, sou ser bondoso
Sempre pronto em ajudar
Só por isso orgulhoso
Na diferença, aceitar
Eu, não me irrito
Simplesmente, aceito
Digo não ao conflito
E a raiva eu rejeito
Eu, trabalho arduamente
A energia universal
Peregrino consciente
Em amor incondicional
Eu, não me preocupo
Apenas quero amar
Meu coração não ocupo
Tristeza não tem lugar
Sou pleno de gratidão
Pelo pouco que tenho
Viver é uma bênção
Agradeço com empenho
Sempre pronto em ajudar
Só por isso orgulhoso
Na diferença, aceitar
Eu, não me irrito
Simplesmente, aceito
Digo não ao conflito
E a raiva eu rejeito
Eu, trabalho arduamente
A energia universal
Peregrino consciente
Em amor incondicional
Eu, não me preocupo
Apenas quero amar
Meu coração não ocupo
Tristeza não tem lugar
Sou pleno de gratidão
Pelo pouco que tenho
Viver é uma bênção
Agradeço com empenho
Poder da Mão
É a minha mão
Segura-a com firmeza
Aplica-lhe convicção
E terás uma surpresa
É uma mão amiga
Nada tens a recear
Não sendo relíquia antiga
É valiosa a ajudar
Tem dom de curar
Mazelas e malefícios
Ajuda a superar
E tratar os teus vícios
Minha mão na tua mão
Absorve este poder
Esta é a canalização
Do teu grandioso ser
Segura-a com firmeza
Aplica-lhe convicção
E terás uma surpresa
É uma mão amiga
Nada tens a recear
Não sendo relíquia antiga
É valiosa a ajudar
Tem dom de curar
Mazelas e malefícios
Ajuda a superar
E tratar os teus vícios
Minha mão na tua mão
Absorve este poder
Esta é a canalização
Do teu grandioso ser
Duas almas
Duas almas unidas
No amor e harmonia
Partilham suas vidas
Comungam em sintonia
Coisas sem significado
É melhor nem ligar
São tempos passados
É hora de acordar
É preciso paciência
Para viver o dia a dia
E tomar consciência
Da nossa sabedoria
Vamos remar em frente
Sem medo da tempestade
E viver o presente
Em prol da felicidade
No amor e harmonia
Partilham suas vidas
Comungam em sintonia
Coisas sem significado
É melhor nem ligar
São tempos passados
É hora de acordar
É preciso paciência
Para viver o dia a dia
E tomar consciência
Da nossa sabedoria
Vamos remar em frente
Sem medo da tempestade
E viver o presente
Em prol da felicidade
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Resposta de irmão
Esperava tua carta
A falar dessa paixão
Eu sei, e antes que parta
Sempre serei irmão
Sempre estarei contigo
Em qualquer momento
Considera-me teu amigo
Ainda mais no sofrimento
Na dificuldade reza
Na felicidade agradece
O dia a dia preza
Pois sempre amanhece
Deste teu irmão
Aqui vai um abraço
Cultiva nossa união
E dela faz um laço
Assino minha graça
Como sendo teu guia
A luz que em ti passa
É a minha energia
A falar dessa paixão
Eu sei, e antes que parta
Sempre serei irmão
Sempre estarei contigo
Em qualquer momento
Considera-me teu amigo
Ainda mais no sofrimento
Na dificuldade reza
Na felicidade agradece
O dia a dia preza
Pois sempre amanhece
Deste teu irmão
Aqui vai um abraço
Cultiva nossa união
E dela faz um laço
Assino minha graça
Como sendo teu guia
A luz que em ti passa
É a minha energia
terça-feira, 20 de julho de 2010
Ao irmão
Meu carissimo irmão
É com imenso prazer
E do fundo do coração
Que te estou a escrever
Tenho coisas pra contar
Novidades de verão
Talvez possas ajudar
E dar tua opinião
Finalmente o amor
Bateu à minha porta
Encontrei a flor
A cor? não importa
Sim, estou feliz
Como há muito não estava
Estou, como se diz
Nas nuvens, imaginava
Espero tua resposta
Estou curioso em saber
Lembras nossa aposta?
Esqueçe, vou vencer
É com imenso prazer
E do fundo do coração
Que te estou a escrever
Tenho coisas pra contar
Novidades de verão
Talvez possas ajudar
E dar tua opinião
Finalmente o amor
Bateu à minha porta
Encontrei a flor
A cor? não importa
Sim, estou feliz
Como há muito não estava
Estou, como se diz
Nas nuvens, imaginava
Espero tua resposta
Estou curioso em saber
Lembras nossa aposta?
Esqueçe, vou vencer
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Curiosidade
Curiosa a curiosidade
Quando curioso eu sou
Interessante a dualidade
Na confusão que passou
Num passado não recente
Uma curiosidade curiosa
Gozava de calma aparente
Mas afinal era mentirosa
Curiosidade em saber
Por onde tinhas andado
A resposta não posso ter
Não sei do teu passado
Passado esse curioso
De amor e maleficios
Caminho sempre arenoso
Na curiosidade dos vicios
Quando curioso eu sou
Interessante a dualidade
Na confusão que passou
Num passado não recente
Uma curiosidade curiosa
Gozava de calma aparente
Mas afinal era mentirosa
Curiosidade em saber
Por onde tinhas andado
A resposta não posso ter
Não sei do teu passado
Passado esse curioso
De amor e maleficios
Caminho sempre arenoso
Na curiosidade dos vicios
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Pedra Isa
Uma pedra preciosa
Que há pouco conheci
Pequena mas valiosaPedra cheia de energia
Cativante só de olhar
Brilha à luz do dia
À noite olha o mar
Pedra simples perfeita
De corte fino, delicado
Qualquer coração enfeita
Num peito apaixonado
Pedra de cor escura
Branca na palma da mão
Ensina o que é ternura
Nos dias de solidão
Sim, é maravilhosa
E tem o nome de ISA
Diz ser orgulhosa
Mas em nada indecisa
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
A MENINA
Sentada triste a chorar
Desesperada nos pensamentos
Uma menina a recordar
Certamente seus tormentos
Pensa o que fazer
Talvez a ganhar coragem
Tem vontade de morrer
Mas receia a viagem
Mesmo assim dá o passo
Avança para o desconhecido
Logo acorda no regaço
Do seu Deus protegido
Uma lágrima no meu rosto
Não a consegui ajudar
Para sempre o desgosto
Sentada, triste a chorar
Esta é a tela
Da menina sem amor
Iluminada por uma vela
Agora, ao lado do SENHOR
Não tenho o hábito de comentar o meu trabalho, mas neste caso vou abrir uma excepção e perceberão porquê.
Como em muitas ocasiões, naquele dia não fugiu à regra, dirigi-me com o meu táxi à praça na expectativa de apanhar mais um cliente.
Encostei, desliguei o carro, e logo reparei numa menina,
sentada triste a chorar
Uma menina
desesperada mas calma
triste mas calma
a chorar mas calma
Trocámos um olhar, esboçou um breve sorriso ao qual correspondi e ela continuou...
sentada, triste, a chorar
Devia ter percebido que esta menina precisava de ajuda, precisava de alguém a seu lado, alguém que ouvisse o seu silêncio.
Eu não fiquei indiferente, mas não agi.
Deixei aquela menina
sentada, triste, a chorar
sozinha.
Alguns minutos passaram e quase sem me aperceber a menina,
já não estava sentada
já não estava triste
já não chorava
A menina,
mandou-se para a frente de um combóio.
Este relato, infelizmente, não é ficção. Aconteceu no dia 21JAN10 pelas 20H30, na estação da CP de Caxias, Oeiras.
Quando virem alguém,
sentado, triste, a chorar
não receiem em estender a mão, mesmo correndo o risco de serem criticados, porque esse, será o mal menor.
Desesperada nos pensamentos
Uma menina a recordar
Certamente seus tormentos
Pensa o que fazer
Talvez a ganhar coragem
Tem vontade de morrer
Mas receia a viagem
Mesmo assim dá o passo
Avança para o desconhecido
Logo acorda no regaço
Do seu Deus protegido
Uma lágrima no meu rosto
Não a consegui ajudar
Para sempre o desgosto
Sentada, triste a chorar
Esta é a tela
Da menina sem amor
Iluminada por uma vela
Agora, ao lado do SENHOR
Não tenho o hábito de comentar o meu trabalho, mas neste caso vou abrir uma excepção e perceberão porquê.
Como em muitas ocasiões, naquele dia não fugiu à regra, dirigi-me com o meu táxi à praça na expectativa de apanhar mais um cliente.
Encostei, desliguei o carro, e logo reparei numa menina,
sentada triste a chorar
Uma menina
desesperada mas calma
triste mas calma
a chorar mas calma
Trocámos um olhar, esboçou um breve sorriso ao qual correspondi e ela continuou...
sentada, triste, a chorar
Devia ter percebido que esta menina precisava de ajuda, precisava de alguém a seu lado, alguém que ouvisse o seu silêncio.
Eu não fiquei indiferente, mas não agi.
Deixei aquela menina
sentada, triste, a chorar
sozinha.
Alguns minutos passaram e quase sem me aperceber a menina,
já não estava sentada
já não estava triste
já não chorava
A menina,
mandou-se para a frente de um combóio.
Este relato, infelizmente, não é ficção. Aconteceu no dia 21JAN10 pelas 20H30, na estação da CP de Caxias, Oeiras.
Quando virem alguém,
sentado, triste, a chorar
não receiem em estender a mão, mesmo correndo o risco de serem criticados, porque esse, será o mal menor.
VIDA
A vida é um ritual
Que a todos abençoa
Reparte tudo por igual
Aos incultos não perdoa
Muitas vezes injusta
Mas mesmo assim é bela
Todos sabem quanto custa
Abrir uma simples janela
Outras vezes sortuda
Mas nunca se agradeçe
E quando a sorte muda
A vontade esmoreçe
A vida deve ser vivida
Sem qualquer preconceito
Ter orgulho na despedida
Por todo o trabalho feito
Que a todos abençoa
Reparte tudo por igual
Aos incultos não perdoa
Muitas vezes injusta
Mas mesmo assim é bela
Todos sabem quanto custa
Abrir uma simples janela
Outras vezes sortuda
Mas nunca se agradeçe
E quando a sorte muda
A vontade esmoreçe
A vida deve ser vivida
Sem qualquer preconceito
Ter orgulho na despedida
Por todo o trabalho feito
Louco
Acho que estou louco
Por alguém que conheço
Louco? sim um pouco
Mas louco não pareço
Talvez louco pela vida
E por tudo o que me dá
Embora seja sofrida
Vale a pena estar cá
Talvez louco por ela
Por tudo o que representa
Sempre de sentinela
Ao fugir, lamenta
Talvez louco por nada
Ou por tudo, não sei
Uma loucura acabada
Quando só, me afastei
Por alguém que conheço
Louco? sim um pouco
Mas louco não pareço
Talvez louco pela vida
E por tudo o que me dá
Embora seja sofrida
Vale a pena estar cá
Talvez louco por ela
Por tudo o que representa
Sempre de sentinela
Ao fugir, lamenta
Talvez louco por nada
Ou por tudo, não sei
Uma loucura acabada
Quando só, me afastei
A cabana
Tenho uma bela cabana
De telhado sem telha
Ao vento a porta abana
É uma casa velha
Rodeada de imensa verdura
No monte da felicidade
Protegida por armadura
É Deus na sua bondade
Sento-me no varandim
E aprecio o pequeno lago
O pássaro ri para mim
Enquanto suas penas afago
Á noite olho as estrelas
Na cabana do meu pai
Meu Deus, como são belas
Vistas do monte Sinai
De telhado sem telha
Ao vento a porta abana
É uma casa velha
Rodeada de imensa verdura
No monte da felicidade
Protegida por armadura
É Deus na sua bondade
Sento-me no varandim
E aprecio o pequeno lago
O pássaro ri para mim
Enquanto suas penas afago
Á noite olho as estrelas
Na cabana do meu pai
Meu Deus, como são belas
Vistas do monte Sinai
Tempo
O tempo é paciente
Tem tempo para esperar
Pelo tempo que é parente
Do tempo a passar
O tempo sem hora
É bonito de se ver
Consegues ver agora,
O tempo a correr?
Claro que não consegues
O tempo tu não vês,
O tempo tu persegues
Mas no tempo tu não crês
Tens tempo mas não tens
Porque o tempo já lá vai
A tempo tu não vens
O tempo não retrai
Tempo que é tempo
Sempre tempo ele tem
Mesmo sendo contratempo
É tempo ele também
Sendo contratempo
É uma grande confusão
Esta história do tempo
Dá-me cabo da razão
Tem tempo para esperar
Pelo tempo que é parente
Do tempo a passar
O tempo sem hora
É bonito de se ver
Consegues ver agora,
O tempo a correr?
Claro que não consegues
O tempo tu não vês,
O tempo tu persegues
Mas no tempo tu não crês
Tens tempo mas não tens
Porque o tempo já lá vai
A tempo tu não vens
O tempo não retrai
Tempo que é tempo
Sempre tempo ele tem
Mesmo sendo contratempo
É tempo ele também
Sendo contratempo
É uma grande confusão
Esta história do tempo
Dá-me cabo da razão
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