Passo que passa na passada
Salta a saltar saltitante
Corre correndo e calçada
A passo que salta expectante
Espera que a espera seja hora
Passada a passo de correr
A tempo que o tempo é agora
Que passa sem tempo a viver
Vive a viver só, com graça
Na graciosidade de viver só
Só a viver espera que passa
O tempo hora, passa sem dó
Sem dó na pena que pena tem
Da dor que dói sem ferida
Passada a dor ela não vem
Corre o tempo, passa a vida
Um refugio de Henrique Jorge Peixoto...Todos os poemas publicados estão sujeitos a direitos de autor.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Rio Fado
Vamos falar de ti, rio fado
Proclamas na noite a solidão
Bebes juventude na bica do sado
Cantas faminto de inspiração
Deita pra fora mágoas doridas
Afinadas na beira do teu leito
Muitas são as lágrimas sentidas
Que brotam do rio, meu peito
Versos de fado, lisboa vadia
Correm na voz da água corrente
Dão alma ao silêncio que sacia
A sede do fado meu parente
Envolto em ti, o nó do xaile
Abriga o negro da noite ao luar
No palco da vida a passo de baile
Aprendem alegres os dois a cantar
Proclamas na noite a solidão
Bebes juventude na bica do sado
Cantas faminto de inspiração
Deita pra fora mágoas doridas
Afinadas na beira do teu leito
Muitas são as lágrimas sentidas
Que brotam do rio, meu peito
Versos de fado, lisboa vadia
Correm na voz da água corrente
Dão alma ao silêncio que sacia
A sede do fado meu parente
Envolto em ti, o nó do xaile
Abriga o negro da noite ao luar
No palco da vida a passo de baile
Aprendem alegres os dois a cantar
Subscrever:
Mensagens (Atom)