Pedras rolam quadradas no tabuleiro
Num jogo de palavras, peças de xadrez
A preto e branco coragem de cavaleiro
Atacam devagar, mas seguras de lucidez
Jogo de palavras que surge a jogar
Em fila indiana ordenada em escrita
Resultado é, estratégia a combinar
No fim xeque-mate, acabou, cita
Jogo mental de conteúdo desprovido
Sinuoso, esbarra no preconceito
Na segurança do pensamento instituído
Sobrevive na passividade do sujeito
É um jogo de atitude em bandeira
Com postura dum rasgo a acenar
Convida, sentado às costas da cadeira
Jogo de palavras... então vamos jogar?
Um refugio de Henrique Jorge Peixoto...Todos os poemas publicados estão sujeitos a direitos de autor.
sábado, 30 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Saber
Soneto cantado em fuga ignorante
Sentado à sombra sem ler ou pensar
Com experiência teoria é errante
Convencido por si, aprender a rimar
Linhas tortas alinhadas em prosa
De significado vários, nada perceber
Ao senso comum novo estatuto goza
Tentar inventar ao ler, sem saber
Poesia simples a balançar na confusão
Ganha sentido quando lida com alma
Aos mortais retira a lógica da razão
Quando na ignorância reina a calma
São histórias pobres contadas em verso
Que dominam mente vaga do sonhador
Governadas em delicado ambiente disperso
Expostas no museu, aguardam leitor
Sentado à sombra sem ler ou pensar
Com experiência teoria é errante
Convencido por si, aprender a rimar
Linhas tortas alinhadas em prosa
De significado vários, nada perceber
Ao senso comum novo estatuto goza
Tentar inventar ao ler, sem saber
Poesia simples a balançar na confusão
Ganha sentido quando lida com alma
Aos mortais retira a lógica da razão
Quando na ignorância reina a calma
São histórias pobres contadas em verso
Que dominam mente vaga do sonhador
Governadas em delicado ambiente disperso
Expostas no museu, aguardam leitor
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Cegueira
Neblina em meus olhos despidos
Mora cegueira cega ao não ver
Incapaz, enxerga sentimentos contidos
Escondidos, essência do ser ou não ser
Sopro o pó que paira invisível
No manto transparente amarrotado
Suspenso na retina o clic do fusível
Ilumina escuridão do dia ensonado
Oculto imaginação estendida na eira
À vista turva sem tipo de pudor
Regada a lágrimas secas à canteira
No regaço sinto tua, a luz sem cor
Hora, continuo adormecido e inerte
Em lotus, flor antiga e divina
Vivo na ilusão, ao ver desperte
Olhos cerrados doridos na neblina
Mora cegueira cega ao não ver
Incapaz, enxerga sentimentos contidos
Escondidos, essência do ser ou não ser
Sopro o pó que paira invisível
No manto transparente amarrotado
Suspenso na retina o clic do fusível
Ilumina escuridão do dia ensonado
Oculto imaginação estendida na eira
À vista turva sem tipo de pudor
Regada a lágrimas secas à canteira
No regaço sinto tua, a luz sem cor
Hora, continuo adormecido e inerte
Em lotus, flor antiga e divina
Vivo na ilusão, ao ver desperte
Olhos cerrados doridos na neblina
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Avó...
Comecei ainda pequeno
A ouvir minha avó
Histórias a pão de ló
Enrolado no monte de feno
Não sei se é vocação
Mas gosto de escrever
Histórias a valer
Em vias de extinção
Hoje... tenho o bicho
Que a avó transmitiu
Do sangue não saíu
Mas nem por isso é lixo
Assim, é chegado
Momento de homenagem
Para ti, esta mensagem
Avó... obrigado
A ouvir minha avó
Histórias a pão de ló
Enrolado no monte de feno
Não sei se é vocação
Mas gosto de escrever
Histórias a valer
Em vias de extinção
Hoje... tenho o bicho
Que a avó transmitiu
Do sangue não saíu
Mas nem por isso é lixo
Assim, é chegado
Momento de homenagem
Para ti, esta mensagem
Avó... obrigado
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