Anseio faz tocar riscado o disco
Sinfonia autor póstumo desconhecido
Salta de banda em banda causa risco
Empenado o prato ao ar esquecido
Grafonola encadeia tímpano sensível
No quarto auditório onde mora génio
Estridente acorda cadeira visível
Plateia vazia de ideias em vénio
Ritmo em marcha lenta a batuta
Dança ao comando de gesto ordenado
Movimento espontâneo segue conduta
Da pauta a leitura de notas afinado
Impiedoso nos poemas de nato talento
Surdo ouvido detecta guru musical
Acompanha melodia mostra estar atento
Espreme sopro, obtém resultado final
Um refugio de Henrique Jorge Peixoto...Todos os poemas publicados estão sujeitos a direitos de autor.
domingo, 20 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Outono
Folhas coladas no céu em espiral
Rodopiam ao vento ocas de frio
Caem geométricas no gosto temporal
Formam soldado desertor sem brio
Campo de batalha livre de solução
Rói a corda apodrecida pela espera
Sabor amargo na perda da intenção
Dum acordo que tarda mas impera
Flecha em arco troca propósito o alvo
Corta o ar com zumbido que flutua
Diapasão emite som macio e calvo
Ao caír amortece dor, que amua
Aragem inquieta fria ou insegura
Encostada ao tronco prepara partida
Ratoeira enfeitada agarra imatura
Fantasma mulher de folhas vestida
Rodopiam ao vento ocas de frio
Caem geométricas no gosto temporal
Formam soldado desertor sem brio
Campo de batalha livre de solução
Rói a corda apodrecida pela espera
Sabor amargo na perda da intenção
Dum acordo que tarda mas impera
Flecha em arco troca propósito o alvo
Corta o ar com zumbido que flutua
Diapasão emite som macio e calvo
Ao caír amortece dor, que amua
Aragem inquieta fria ou insegura
Encostada ao tronco prepara partida
Ratoeira enfeitada agarra imatura
Fantasma mulher de folhas vestida
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