Última viagem, à tua cidade talvez
Sentida no cansaço dos teus passos
Reúnes família, em volta dos porquês
Como qua formar a roda de abraços
Anos que tempo renasce no passado
Com a esperança, sob o olhar á janela
Visita velho jubileu, na cadeira sentado
Rouco nas palavras enrolado na flanela
O passeio reabre memórias distantes
Guardadas numa variável de solidão
Com mensagem, passam no pó errantes
No respeito pelo sono, sonho de gratidão
Entre sono, o sonho, fica aquela saudade
De ser jovem livre a voar em pensamento
Nesta última viagem, bengala é mocidade
Que guarda no peito, valioso Testamento