Coisa é algo que é uma coisa
Sem nome com nome que escapa
Na memória de repente ele poisa
E aparece de mansinho à socapa
Essa coisa que nada se parece
Com nada e só com ela mesmo
Parece uma coisa que carece
De coisa vendida ao torresmo
Engana a coisa como sabe
Ao sabor da sabedoria do jogo
Lança o dado, mas não cabe
Apanha a coisa, lança no fogo
Em chama a coisa ela arde
Nasce pedra polida em loisa
Ardida ao sol no banho da tarde
Aproveita a noite volta a coisa
Um refugio de Henrique Jorge Peixoto...Todos os poemas publicados estão sujeitos a direitos de autor.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Meu Herói
Quero ser herói da tua jovem imaginação
Quero ser herói que voa nos teus sonhos
Quero ser herói que abraça teu coração
Quero ser herói aos teus olhos risonhos
Anos fora, de heroísmo ao sol perdido
Deambulo, deserto atitude que descuidei
Esqueço cabeça enterrada, areal fundido
Espicaçado de sentimento, lá acordei
Aceno a mim drogado, demoro a reagir
Mergulhado no suor, o medo quase tolhe
Tremo arrepiado ao pensar, quero fugir
Dirijo proa do destino, sentado no molhe
Sereno na indiferença da luta, arma cai
Acerta na ferida consciente, distância dói
Ao saber que tu és, que eu sou, teu pai
No final sempre serás tu, o meu HERÓI.
Quero ser herói que voa nos teus sonhos
Quero ser herói que abraça teu coração
Quero ser herói aos teus olhos risonhos
Anos fora, de heroísmo ao sol perdido
Deambulo, deserto atitude que descuidei
Esqueço cabeça enterrada, areal fundido
Espicaçado de sentimento, lá acordei
Aceno a mim drogado, demoro a reagir
Mergulhado no suor, o medo quase tolhe
Tremo arrepiado ao pensar, quero fugir
Dirijo proa do destino, sentado no molhe
Sereno na indiferença da luta, arma cai
Acerta na ferida consciente, distância dói
Ao saber que tu és, que eu sou, teu pai
No final sempre serás tu, o meu HERÓI.
Subscrever:
Mensagens (Atom)