Cómico de gaguês acorda acordo
De honra suposto irmão parceiro
Defender dialecto comum a bordo
Duma nau encalhada no caneiro
O ilustre ilustrado de sabedoria
Rege regras segundo seu intento
Ignora história d'anos de mestria
E orienta vela para o seu vento
De facto o fato d'ilustre figura
Amarrotado na essência d'objectivo
Encobre na mão suja, assinatura
Que aprisiona talento do fugitivo
Cadeado segura liberdade d'escrever
Autos separados pelo fosso d'oceano
Tenta palavras centenárias a morrer
Revolta despeja acordo pelo cano
Um refugio de Henrique Jorge Peixoto...Todos os poemas publicados estão sujeitos a direitos de autor.
quarta-feira, 21 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Ideia Simples
Simples, é simples de conceito
Palavra de significado tardio
Remete teor, pinta proveito
Mosaico sentado ao desvario
Mão estendida, empresta gesto
De caridade simples de abono
Homenagem em silêncio, presto
Folhas nuas despidas de outono
Doloroso espasmo de respiração
Dá vida morna, quase dança
Cor é vádia, aposta emoção
Passo simples, faz a trança
Enlaça redondo, dedo no cordel
Prende lição escrita, na areia
Quadro desfaz, tinta de pastel
De tão simples grão, ignora ideia
Palavra de significado tardio
Remete teor, pinta proveito
Mosaico sentado ao desvario
Mão estendida, empresta gesto
De caridade simples de abono
Homenagem em silêncio, presto
Folhas nuas despidas de outono
Doloroso espasmo de respiração
Dá vida morna, quase dança
Cor é vádia, aposta emoção
Passo simples, faz a trança
Enlaça redondo, dedo no cordel
Prende lição escrita, na areia
Quadro desfaz, tinta de pastel
De tão simples grão, ignora ideia
sábado, 3 de março de 2012
Olhos nos Olhos
Eu,
Olhos nos Olhos
É medo
Olhos nos Olhos
É coragem
Olhos nos Olhos
É segredo
Olhos nos Olhos
É mensagem
Tu, Eu
Olhos nos Olhos
É descobrir
Olhos nos Olhos
É partilhar
Olhos nos Olhos
É sentir
Olhos nos Olhos
É abraçar
Eu, Tu
Olhos nos Olhos
É desejo
Olhos nos Olhos
É emoção
Olhos nos Olhos
É beijo
Olhos nos Olhos
É paixão
Tu,
Olhos nos Olhos
É amargura
Olhos nos Olhos
É querer
Olhos nos Olhos
É ternura
Olhos nos Olhos
É viver
Olhos nos Olhos
É medo
Olhos nos Olhos
É coragem
Olhos nos Olhos
É segredo
Olhos nos Olhos
É mensagem
Tu, Eu
Olhos nos Olhos
É descobrir
Olhos nos Olhos
É partilhar
Olhos nos Olhos
É sentir
Olhos nos Olhos
É abraçar
Eu, Tu
Olhos nos Olhos
É desejo
Olhos nos Olhos
É emoção
Olhos nos Olhos
É beijo
Olhos nos Olhos
É paixão
Tu,
Olhos nos Olhos
É amargura
Olhos nos Olhos
É querer
Olhos nos Olhos
É ternura
Olhos nos Olhos
É viver
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
O tambor
O batuque do tambor
Dá ritmo a pés atrevidos
Que dançam ao sabor
Da farra quando bebidos
Do campo à cidade
Não importa a origem
O tambor é saudade
Floresta ainda virgem
O cheiro da terra
Confunde-se com mar
Com aragem da serra
O tambor a batucar
Cores do horizonte
De agradável odor
Levam para o monte
Os sons do tambor
Dá ritmo a pés atrevidos
Que dançam ao sabor
Da farra quando bebidos
Do campo à cidade
Não importa a origem
O tambor é saudade
Floresta ainda virgem
O cheiro da terra
Confunde-se com mar
Com aragem da serra
O tambor a batucar
Cores do horizonte
De agradável odor
Levam para o monte
Os sons do tambor
Nostalgia
Noite ausente
Vaga mente
Conto sinto
Sentimento minto
Ciúme saudade
Desejo liberdade
Procuro caminho
Encontro ninho
Durmo só
Solidão dó
Tristeza dura
Escuridão pura
Espirito capaz
Luto paz
Amo amor
Acendo calor
Apago chama
Deito cama
Acordo penso
Bom senso
Hoje dia
Morro nostalgia
Vaga mente
Conto sinto
Sentimento minto
Ciúme saudade
Desejo liberdade
Procuro caminho
Encontro ninho
Durmo só
Solidão dó
Tristeza dura
Escuridão pura
Espirito capaz
Luto paz
Amo amor
Acendo calor
Apago chama
Deito cama
Acordo penso
Bom senso
Hoje dia
Morro nostalgia
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