quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Adeus à Tradição

Olho, noite fria e cálida
Sinto, chuva cheiro terra
Vejo, rosto de cor pálida
Corro, trilhos longo da serra

Acredito, vida minha amada
Vivo, emoções aos beijos
Sonho, fina voz delicada
Ouço, murmurar dos desejos

Escrevo, versos ao calha
Canto, poema de tristeza
Choro, alegrias da canalha
Abraço, encantos natureza

Amo, vazio sono saudável
Ignoro, boémia da escuridão
Bebo, gotas orvalho potável
Morro, Adeus à tradição

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sentimento

Paixão
Quando o inesperado apodera o olhar
A labareda em fogo expele o calor
Fantasia agride vontade de pensar
Ateadas as brasas nasce o amor

Amor
Mais belo sentimento que é nobre
Capaz de promover a felicidade
Não importa se rico ou pobre
É universal no reino da saudade

Saudade
Passado de lembrança em surdina
Da memória ambígua de recordação
A imagem da incerteza na retina
Transborda confiança na desilusão

Desilusão
O que parecia ser deixou de ser
A máscara cai partida ao chão
Cacos espalhados tentam esconder
Que afinal, apenas foi, uma paixão